terça-feira, 31 de março de 2015

O CANAL DO PANAMA 8


http://www.informativodosportos.com.br/proprietarios-japoneses-questionam-o-custo-alto-do-pedagio-do-canal-do-panama-para-embarcacoes-que-nao-se-beneficiaram-da-expansao/



                                                                    https://www.youtube.com/watch?v=0QXZXj6U65Q


O Canal do Panamá

                             Texto retirado do site http://www.brasilescola.com/geografia/canal-panama.htm


                                                                 

O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.

No ano de 1821, o Panamá alcançou sua independência, uma vez que o seu território era unido à Colômbia, isso foi possível devido ao apoio norte-americano nas rebeliões de 1903, os Estados Unidos intervieram na região por causa de seu interesse no canal que era utilizado pelos americanos para ligar a costa oeste à costa leste, foi nesse período que o Panamá separou de vez da Colômbia.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos, quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição em que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando Noriega no poder.

Em dezembro de 1999 foi realizada uma solenidade para entrega do controle do canal ao Panamá.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Disponível em:http://www.brasilescola.com/geografia/canal-panama.htm Acesso em: 31/03/2015   18:12:45 

OS DIREITOS HUMANOS DA POPULAÇÃO LGBTTI 9



ONU Brasil e os direitos humanos das pessoas LGBT

INFORMAÇÕES  DO SITE: http://nacoesunidas.org/livreseiguais/ Acesso em 31/03/2015 17:20:24





Infelizmente, no Brasil não é diferente. De acordo com os dados do 2º Relatório Sobre Violência Homofóbica de 2012, publicado pela Secretaria dos Direitos Humanos, somente em 2012 foram quase 10 mil (9.982) denúncias de violações de direitos humanos relacionadas à população LGBT registradas pelo governo federal. Em 2011 esse número não chegou a sete mil (6.809), o que demonstra um aumento preocupante da violência homofóbica no país.
Para mudar esta realidade, as agências e programas das Nações Unidas no país desenvolvem diversas ações e programas. Conheça abaixo algumas iniciativas de destaque.

Campanha “Livres & Iguais”

Campanha Livres & Iguais
“Livres & Iguais” é uma campanha inédita e global das Nações Unidas para promover a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Projeto ACNUDH, implementado em parceria com a Fundação Purpose, “Livres & Iguais” tem por objetivo aumentar a conscientização sobre a violência e a discriminação homofóbica e transfóbica e promover um maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT, em todos os lugares do mundo.

O ACNUDH lançou ainda uma cartilha sobre o tema, também disponível em português por meio de uma parceria com o UNAIDS no Brasil.
Livres & Iguais
O livro, de 60 páginas e com o título “Nascidos Livres e Iguais”, foi concebido como uma ferramenta para ajudar os Estados a compreender melhor as suas obrigações e os passos que devem seguir para cumprir os direitos humanos  de pessoas LGBT, bem como para os ativistas da sociedade civil que querem que seus governos sejam responsabilizados por violações de direitos humanos internacionais. Acesse aqui a publicação  Para baixar acesse ao site:  http://e25.d32.myftpupload.com/img/2013/03/nascidos_livres_e_iguais.pdf

Manual da ONU sobre direitos LGBT incentiva cultura de inclusão nas empresas

Por meio de histórias reais de pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT no mundo do trabalho.


Por meio de histórias reais de pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual “Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia” oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT no mundo do trabalho.
O documento é fruto de uma construção conjunta entre organismos da ONU (PNUD, OIT e UNAIDS) e 30 representantes de empregadores, trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais ligados aos temas LGBT e HIV/AIDS. Saiba mais aqui.
Para baixar o livro em pdf entre no site: http://www.pnud.org.br/arquivos/MANUAL_completo_DireitosHumanosLGBT.pdf

Daniela Mercury, Campeã da Igualdade da ONU e Embaixadora da Boa Vontade do UNICEF

Daniela Mercury, Campeã da Igualdade da ONU e Embaixadora da Boa Vontade do UNICEF. Foto: Campanha Livres & Iguais/ONU/divulgação
Daniela Mercury, premiada cantora brasileira, compositora e produtora, já conquistou o Grammy. Depois de ter vendido mais de 20 milhões de cópias de seus discos, ela é uma das artistas brasileiras mais reconhecidas internacionalmente atualmente. Daniela também é a artista feminina brasileira com mais músicas nos primeiros lugares das paradas musicais do país.
Ela tem sido, durante muitos anos, uma forte e consistente defensora dos esforços das Nações Unidas na proteção dos direitos das mulheres e das crianças por meio de seu trabalho como Embaixadora da Boa Vontade do UNICEF, também atuando junto ao UNAIDS e à UNESCO.

Consultas ODM pós-2015 e Lei de Identidade de Gênero

Consultas públicas da ONU em Brasília. Foto: PNUD
No âmbito das consultas sobre a agenda pós-2015 dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, as Nações Unidas realizaram em 2013 uma reunião específica com representantes do movimento de travestis e transexuais no Brasil, para incorporar suas vozes nesse processo.

As demandas dos integrantes do movimento foram inseridas no relatório brasileiro sobre os objetivos do desenvolvimento do milênio e sobre a agenda pós-2015, enviado ao secretário-geral da ONU.
Na sequência da reunião sobre a agenda pós-2015, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) promoveu um intercâmbio de conhecimentos entre Brasil e Argentina sobre o debate sobre a Lei de Identidade de Gênero.

Combate ao bullying homofóbico nas escolas

Em 2013, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lançou um caderno de boas políticas e práticas para que professores, administradores, formuladores de políticas e outros atores da área de educação, possam enfrentar o bullying homofóbico e desenvolvam ações concretas para tornar a educação mais segura para todos

A publicação  e a imagem estão disponíveis clicando aqui.  http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002213/221314por.pdf

Combate à homo-lesbo-transfobia no mundo do trabalho

Desde 2012, uma parceria liderada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e pelo PNUD, envolve representantes de sindicatos, organizações LGBT, empresas e governo para combater a homo-lesbo-transfobia no mundo do trabalho.
De maneira participativa, foi elaborado um manual direcionado a empresas contra a homo-lesbo-transfobia, assim como uma campanha no local de trabalho para que a população LGBT possa ter a sua dignidade e liberdade asseguradas. Ambos serão lançados em 2014. Saiba mais clicando aqui.

Promoção de direitos e saúde sexual e reprodutiva

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) desenvolve um amplo conjunto de ações voltadas ao acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e efetivação dos direitos reprodutivos, sem discriminação de gênero, raça, etnia, orientação sexual ou de qualquer outro tipo.
Estas iniciativas incluem a prestação de cooperação técnica nas áreas de saúde, capacitação de profissionais de saúde em direitos humanos, sexuais e reprodutivos, e promoção da educação integral em sexualidade, por meio de iniciativas de construção de habilidades para a vida com jovens e adolescentes e participação no Programa Saúde na Escola (PSE).
Campanhas de prevenção de DST/Aids, apoio à ações de advocacy da sociedade civil, tais como a Rede Lai Lai Apejo: População Negra e Aids e Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, são também promovidas pelo UNFPA.

Respondendo ao HIV/Aids com ênfase em gays, travestis e transexuais em Porto Alegre

Parceria da ONU em Porto Alegre.
No contexto da luta contra o HIV/Aids, gays, travestis e transexuais são gravemente afetados pela epidemia, resultado do processo de vulnerabilização ao qual são submetidos.

Desde 2012, o UNAIDS apoia o município de Porto Alegre, cidade com maior incidência de aids no país, na resposta à epidemia. Na divisão de trabalho, o PNUD é responsável pelo apoio à resposta local com ênfase nas populações de gays, HSH (homens que fazem sexo com homens), travestis e transexuais.
A partir de uma metodologia participativa, foi elaborado um Plano Municipal de Enfrentamento à Epidemia de HIV/Aids junto a gays, homens que fazem sexo com homens, travestis e homens trans e de Enfrentamento à Feminização da Epidemia de HIV/Aids, para reduzir as vulnerabilidades destas populações bem como garantir-lhes o acesso à saúde. A iniciativa é conduzida em estreita colaboração com a sede do PNUD em Nova York.

Visibilidade LGBT

A ONU Mulheres e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apoiam a iniciativa “Eu te desafio a me amar”, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), que será composta por uma exposição multimídia, com vídeos e fotos de Diana Blok, dois debates públicos e a realização de um documentário com depoimentos de pessoas LGBTT. A exposição e os debates ocorrerão em Brasília e no Rio de Janeiro, no mês de maio de 2014.
“Eu te desafio a me amar” tem como objetivo ampliar o debate público sobre a diversidade sexual e a garantia de direitos da população LGBTT, aumentar a autoestima e ampliar a voz da população LGBTT por meio de histórias e retratos, e disseminar o tema na mídia.

Visibilidade Trans

Imagem: divulgação
Apesar de não existir no Brasil lei punitiva contra o exercício da travestilidade e transexualidade, travestis e transexuais são rotineiramente excluídas do exercício de direitos fundamentais.
Várias ações têm sido promovidas pelas Nações Unidas no Brasil em apoio à visibilidade de travestis e transexuais, tais como o apoio do PNUD à exposição TRANS[ver], do fotógrafo Fábio Rebelo, que retrata travestis e transexuais.
Um vídeo sobre a trajetória do movimento de travestis e transexuais no Brasil também teve o apoio do PNUD e da OPAS, dentre outros parceiros.

Fortalecimento institucional

Uma parceria entre o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o PNUD e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pretende fortalecer as capacidades institucionais em matéria de direitos humanos, incluindo a assistência técnica em matéria de não discriminação, particularmente no que diz respeito a pessoas LGBTI.
Dentre as atividades previstas para 2014, está o apoio ao Conselho Nacional LGBT com a formação em temas de direitos humanos relacionados à população LGBT.

Zero discriminação

Campanha Zero Discriminação.
O UNAIDS lançou a campanha “Zero Discriminação”, para combater todo tipo de estigma e preconceito que impedem indivíduos de usufruir de seu direito a uma vida plena, digna e produtiva.

A borboleta, adotada pela iniciativa como símbolo do processo de transformação, representa o compromisso em assumir um comportamento aberto ao novo e à diversidade, assim como a promoção da tolerância.
Debate promovido pela ONU em 2013 sobre combate à violência contra população LGBT e educação inclusiva. Foto: UNIC Rio/Damaris Giuliana
Liderada pela porta-voz do UNAIDS para a Zero Discriminação, e vencedora do prêmio Nobel da Paz, Daw Aung San Suu Kyi, a iniciativa consagra o Dia de Zero Discriminação em 1º de março e busca mobilizar jovens, a comunidade LGBT, organizações religiosas e defensores dos direitos humanos para promover a inclusão e o respeito a estes direitos.

Mais informações sobre o tema

INFORMAÇÕES COPIADAS DO SITE: http://nacoesunidas.org/livreseiguais/ Acesso em 31/03/2015 17:20:24

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS E TERRITÓRIOS BRASILEIROS 7

Brasil redesenhado: projetos de criação de novos estados e territórios


Cassius Guimarães


Dois decretos legislativos do Congresso Nacional causaram alvoroço em fins de maio e início de junho de 2011. Os decretos de número 136 e 137, promulgados pelo presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB/AP), autorizavam, respectivamente, a realização de plebiscito sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós no território do Pará. A consulta à população paraense foi marcada para dezembro de 2011. Com a população bastante dividida no plebiscito 66,6% rejeitaram a criação de Carajás e outras 66,1% a do Tapajós. Se todos os dez projetos de lei existentes fossem aprovados, o Brasil ganharia sete estados e três territórios (veja mapa).

De acordo com informações da Agência Câmara, são dois projetos de estados e três de territórios na região Norte - do Rio Negro, do Solimões e do Oiapoque -, três estados no Nordeste - Maranhão do Sul, Gurgueia e Rio São Francisco - e outros dois estados no Centro-Oeste - Mato Grosso do Norte e Araguaia.

Os estudos de viabilidade do surgimento de novos estados - com foco na Amazônia - estão previstos no texto constitucional brasileiro, mas, segundo o deputado Giovanni Queiroz (PDT/PA), não foram levados inteiramente adiante. "Acho que, mais cedo ou mais tarde, o Brasil vai ter de fazer um estudo da revisão geopolítica do país, não só da Amazônia", afirma. Na opinião dele, vários países descentralizam a gestão para facilitar o contato com a população. "A Alemanha, que é duas vezes e meia menor que o Pará, tem 16 estados", nota.


MUDANÇAS NOS REPASSES

O processo no Pará é o que se encontrava em estágio mais avançado. Em Marabá, candidata à sede de Carajás, parte da população era favorável à separação porque, de acordo com o prefeito da cidade Maurino Magalhães de Lima, "mesmo sendo uma região rica em recursos minerais e no setor agropecuário, as carências são enormes em todas as áreas, os investimentos por parte do Estado sempre foram exíguos". Para Lima, é preciso que os recursos gerados na região tenham reflexo local, ao contrário do que ocorre com o atual repasse.

Segundo a advogada Anna Cruz Silva, de Belém, há outros caminhos que podem solucionar o problema de concentração de infraestrutura e serviços públicos na capital paraense. "A solução proposta, em lugar de retalhar o território e aumentar os custos da máquina para todo o Brasil deveria passar pelo fortalecimento de novas lideranças locais e seus pleitos e por discussões legislativas sobre destinações orçamentárias mais homogêneas", propõe.

Regina Araújo, professora de geografia humana na Universidade de São Paulo (USP) e autora de livros e manuais de geografia do Brasil, pontua que o impacto da eventual divisão de um estado no Brasil depende da população analisada. No caso paraense, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que Carajás custaria cerca de 22% de seu PIB e Tapajós, 39%, enquanto no estado do Pará atual as cifras ficam em 16%. "Uma eventual divisão poderia ter como consequência uma nova repartição territorial dos recursos, o que poderia melhorar as péssimas condições de infraestruturas vigentes, por exemplo, nas cidades do atual leste do Pará", conta.


NOVOS ESTADOS PODEM SER INVIÁVEIS

Há uma série de questionamentos sobre a viabilidade econômica dos possíveis novos estados. Um estudo feito em 2008 por Rodrigo Boueri, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, analisou 16 propostas apresentadas ao Congresso a partir de 1998, sendo que 14 delas já haviam sido arquivadas. Alguns dos casos analisados por Boueri apresentavam altas taxas de gasto estadual estimado em relação ao PIB ou investimentos desvantajosos se comparados à configuração administrativa atual. O estado do Triângulo, por exemplo, seria formado por 66 municípios do oeste de Minas Gerais - 7,7% dos 853 municípios mineiros - e teria 16,5% do PIB mineiro, que somava mais de R$ 208 bilhões em 2006. No entanto, em comparação com os custos atuais de Minas Gerais, os gastos públicos seriam 3,4% maiores se a cisão acontecesse, tanto para Minas quanto para o Triângulo.

Curiosamente, o projeto recém-desarquivado do Rio São Francisco apresenta situação semelhante. Os gastos conjuntos dos estados do Rio São Francisco e da Bahia seriam 5,7% maiores do que o custo estatal da Bahia sem a divisão. O Rio São Francisco teria 34 municípios e 6% tanto da população quanto do PIB baiano. Seus custos de manutenção ficariam em torno de R$ 1,6 bilhão por ano - 29% de seu PIB. O aumento dos gastos não é o único problema nos projetos. "São necessários cautela e estudos mais profundos sobre a situac'ão economica e financeira da região para embasar as proposic'ões de criac'ão de novos estados", afirma Boueri no relatório.

A preocupação com a viabilidade é partilhada no Congresso pela Frente Parlamentar de Fortalecimento dos Estados e Municípios e Contra a Criação de Novos Estados, liderada pelo deputado Zenaldo Coutinho (PSDB/PA). Já na instalação da frente, em outubro de 2007, Coutinho ressaltou a importância de se analisarem a fundo as reais condições de criação de cada estado antes do prosseguimento dos projetos.


EVOLUÇÃO DA DIVISÃO GEOPOLÍTICA BRASILEIRA

A consolidação das fronteiras do Brasil com seus vizinhos na América do Sul ocorreu na gestão do Barão do Rio Branco no Ministério das Relações Exteriores (1902-1912). A primeira divisão em macrorregiões - Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste - foi oficializada em 1942. Alguns territórios foram extintos com a promulgação da Constituição de 1946, como é o caso de Ponta Porã, incorporado ao Mato Grosso. Outros permaneceram até a Constituição de 1988, quando se transformaram em estados, como Rio Branco (atual estado de Roraima) e Guaporé (atual Rondônia), ou foram incorporados a estados já existentes (Fernando de Noronha é distrito de Pernambuco.) A região Leste - que agrupava Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Guanabara (incorporado ao estado do Rio de Janeiro) e Espírito Santo - foi extinta em 1970. Sergipe e Bahia ficaram no Nordeste. São Paulo, que fazia parte do Sul, foi incorporado ao Sudeste. "A decisão [de mudanças geopolíticas] poderá ou não basear-se em pesquisas científicas sobre o território, mas não deixará de lado questões de ordem política, nem sempre as mais racionais", afirma Maria Célia Serra, historiadora e geógrafa pela USP e professora do Grupo de Humanidades.


Texto retirado do site: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252012000100003&script=sci_arttext  Acesso em 31/03/2015 15:34:32 Autoria de Cassius Guimarães.



ATENDENDO A TODAS AS PROPOSTAS DE CRIAÇÃO DE  NOVOS ESTADOS  E TERRITÓRIOS, O BRASIL PASSARIA A TER ESTA CONFIGURAÇÃO:

fonte da imagem http://3.bp.blogspot.com/-c9W8xluF6gs/TcbC5cPkrEI/AAAAAAAAA1E/go2KKlIOrnE/s1600/Brasil_NovosEstados.png




Fonte do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5N4mzyXT16M

terça-feira, 24 de março de 2015

A VELHA ORDEM MUNDIAL 9


A Velha Ordem Mundial também ficou conhecida como Guerra Fria.


Guerra Fria: Foi a disputa indireta (porque não ocorreu um confronto direto entre Estados Unidos e União Soviética) e ideológica (cada lado , dentro da sua rivalidade, impulsionava também a implantação de um modelo político e ideológico de Estado e economia, era o capitalismo americano contra o socialismo soviético).


http://3.bp.blogspot.com/-YAzg3z_n3ME/T_rntGCL9-I/AAAAAAAAAFo/oFj9l28KslQ/s1600/4.jpg


O contexto do conflito se passa no mundo pós 2ª Guerra Mundial, pois, boa parte das grande potências mundiais tinham acabado de se enfrentar e estavam em processo de reconstrução. Havia uma “vaga” de grande potência mundial e muitos concorrentes estavam impossibilitados de disputar o cargo, apenas EUA e URSS tinham condição de assumir a hegemonia, contudo, um era o obstáculo do outro.
Começa assim o clima de tensão e disputa entre os países que mesmo de forma indireta viveram períodos muito atuantes na busca de ser superior ao concorrente. Entre as formas de disputa destacamos:
  • Corrida armamentista (disputa para ver quem conseguiria ter a melhor e maior produção bélica mundial) – tal corrida acabou motivando e aumentando conflitos, na justificativa da enorme produção de armamentos que precisavam de um uso.
  • Corrida espacial – Na briga para ver quem chegava ao espaço primeiro, os soviéticos levaram a melhor com Yuri Alekseievitch Gagarin em 1961.
  • Disputa por áreas de influência – espaços conflituosos eram logo divididos também em relação aos apoios, quando EUA apoiava certo grupo ou país, a URSS apoiava seu oponente (Ex: Coreias do Norte e do Sul, Cuba, Angola e sua disputa política...)
  • Jogos olímpicos
  • Produção tecnológica


Os caminhos da Guerra

O enorme poder bélico das duas potências era tão destruidor (ambos com domínio de tecnologia nuclear) que o combate entre eles se tornou cada vez mais improvável (principalmente com a crise dos mísseis). Sem o confronto direto e com o maior desenvolvimento econômico e tecnológico alcançado pelos EUA (chegou ao patamar de 3ª Revolução Industrial). A Guerra foi se tornando cada vez mais distante para os americanos, concomitantemente, os soviéticos mantinham importantes investimentos bélicos e deixavam a qualidade de vida de suas populações de lado (fato que motivou a fuga de muitas pessoas do lado socialista para o lado capitalista – ex: Berlim Oriental e Berlim Ocidental).
O fim estava eminente e a crise que pegou a união soviética, principalmente a partir da década de 80, enquanto os EUA já estavam começando o período neoliberal de sua economia, os soviéticos amargavam crises e sofriam com corrupção e burocracia. Nem as medidas econômicas (perestroika) e políticas (glasnost) resolveram os problemas.
Com o fim da URSS e a queda do muro de Berlim,  teve fim a velha ordem mundial, chamada demundo bipolar, e tem início o período chamado de multipolar.



Texto de autoria de Cláudio Hansen




Texto retirado do site: http://soumaisenem.com.br/geografia/globalizacao/velha-ordem-mundial-guerra-fr Em 24/03/2015      14:37:33





AS FONTES DE ENERGIA 8

fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf-i0AH/recursos-energeticos



AS FONTES DE ENERGIA

As fontes primárias de energia são aquelas que estão na natureza, como o sol, a água (dos rios e dos mares), os ventos, a madeira, o gás natural, o carvão mineral, o petróleo.
As fontes secundárias de energia são aquelas que surgem depois que as primárias são transformadas, como a gasolina, o diesel, a energia elétrica.
As fontes primárias de energia podem ser divididas em dois grupos:
Renováveis
São aquelas que, como o próprio nome diz, se renovam. Significa que elas não acabam, porque estarão sempre ali, sendo geradas de novo, de acordo com o ciclo da natureza. Exemplos: o sol, os ventos, a matéria orgânica, o calor da Terra, os rios e correntes de água doce, os mares e oceanos.
Não renováveis
São aquelas que com o uso ao longo do tempo se esgotam. Isso porque, apesar de serem criadas pela Natureza, demoram muitos e muitos anos para se formar. Como nos últimos anos nós – a humanidade – temos consumido a energia dessas fontes em altíssima velocidade e quantidade, a Natureza não tem o tempo necessário para repor o que foi usado. Exemplos: carvão mineral, petróleo, gás natural.
Conheceremos a seguir os tipos de energia disponíveis no planeta.

Hidráulica

A energia hidráulica (ou hídrica) é a energia coletada da força das águas, tanto dos rios quanto dos mares.
Essa é a energia mais utilizada no Brasil, por causa da grande quantidade de rios que temos no nosso país. A água dos rios se move o tempo todo. Esse movimento representa um grande potencial energético, que aumenta quando a água é represada. Numa usina hidrelétrica, existem turbinas que são instaladas nas quedas d’água e geradores elétricos que produzem eletricidade com a força das águas. Essa fonte de energia é renovável, mas gera alguns impactos ambientais a serem considerados. É que as usinas hidrelétricas mudam o curso dos rios com a construção de represas e, com isso, alteram o ambiente natural.

Solar

A energia solar, é fácil deduzir, é aquela que vem do sol. Esta é primeira e principal energia que deu origem à vida na Terra. Com a energia do sol, é possível gerar energia elétrica, esquentar a água do banho e muito mais. É ainda pouco utilizada no mundo, pois sua instalação inicial tem custo elevado.
É uma fonte limpa e renovável e não causa grandes impactos ambientais para ser produzida. As placas solares são os sistemas utilizados para captar a radiação solar e transformá-la para gerar calor ou eletricidade.

Eólica

É a energia gerada a partir do vento. Grandes hélices (como aquelas dos helicópteros) são instaladas em áreas abertas, com boa incidência de ventos. O movimento dessas hélices gera eletricidade. Para utilizar a energia eólica, é preciso que a região tenha ventos constantes e fortes o suficiente. O vento é uma fonte de energia limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada pelo homem.

Biomassa

Antes de tudo, precisamos saber o que é biomassa. Chamamos de biomassa (ou massa biológica) a matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, que pode ser utilizada na produção de energia: madeira, lenha, cana-de-açúcar, milho, esterco, restos de alimentos e outros elementos.
A decomposição de algumas dessas matérias gera gases, que são processados em usinas especiais para produzir energia. A biomassa é considerada um recurso renovável e de baixo custo. No Brasil, o uso da biomassa ganhou destaque, principalmente nos últimos anos. Entre as matérias orgânicas mais usadas para gerar energia de biomassa, em nosso país, está a lenha. A biomassa também é muito usada como combustível. O principal deles é o álcool de cana-de-açúcar, que usamos para abastecer carros.

Geotérmica

A energia geotérmica vem do calor da Terra e existe desde que o nosso planeta foi criado. No centro da Terra, existe muito calor com temperaturas elevadas. Em algumas das camadas mais fundas da crosta da Terra, a temperatura pode atingir 5.000°C. O ser humano descobriu formas de capturar essa energia e transformá-la em eletricidade. Mas, apesar de suas vantagens, a energia geotérmica ainda é pouco utilizada no planeta.

Nuclear

Você já ouviu falar de urânio? É o nome de um elemento químico encontrado na natureza. A fissão (divisão) do núcleo do átomo de urânio libera energia em forma de calor. O processo de geração permite a obtenção de grande quantidade de energia num espaço muito pequeno.
Entretanto, a produção de energia nuclear gera resíduos chamados de “lixo atômico”, extremamente nocivos ao meio ambiente. Além disso, o uso desta energia para fabricar bombas atômicas causou grande polêmica a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Desde então, o desarmamento nuclear ganhou amplo destaque na agenda dos países de todo o mundo, desestimulando o uso desta energia.

         Fóssil

A energia fóssil é aquela formada pelo acúmulo, de materiais orgânicos no subsolo durante milhões de anos. O petróleo é uma energia fóssil. A gasolina, o diesel e vários outros produtos que usamos todos os dias vêm do petróleo. O gás natural e o carvão mineral são também fontes de energia fóssil.
As fontes de energia fóssil representam mais da metade da energia utilizada hoje no mundo. Sabemos que o uso do petróleo e do carvão mineral em larga escala provoca poluição do ar e contribui para o aquecimento global, pois a queima de combustíveis libera grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera. No caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor. O petróleo e o gás natural são energias não renováveis e geram impactos ambientais.

Texto retirado do site: http://www.energiasdomundo.com.br/educativo/energia-fontes-e-tipos/
De autoria não informada            Data de acesso   24/03/2015   14:11:24

ÁGUA QUE VIRA COMBUSTÍVEL, SERÁ ISSO POSSÍVEL?