sexta-feira, 10 de abril de 2015

CONFLITOS INTERNACIONAIS 9





        
       FOCOS DO CONFLITO NO MUNDO 

Texto publicado por Eduardo de Freitas no Site: http://www.mundoeducacao.com/geografia/focos-conflitos-no-mundo.htm 

No mundo existem regiões que vivem intensos conflitos oriundos de vários motivos, como luta por territórios, pela independência, por questões religiosas, recursos minerais, entre outros.

Em todos os continentes é possível identificar focos de tensão que colocam em risco a paz daqueles que vivem nos locais que estão envolvidos em uma das questões acima.

Europa 

No continente europeu, um dos principais motivos de conflitos é a questão do povo basco. O povo basco está distribuído no nordeste da Espanha e sudoeste da França. Essa etnia luta pela independência política e territorial há pelo menos 40 anos. Os bascos correspondem a um grupo social de origem não identificada e que provavelmente teria chegado à península Ibérica há 2000 anos. Em todo esse tempo, as nações que estão subordinadas preservaram seus principais elementos culturais, como a língua (euskara ou vasconço), costumes e tradições.

A partir desse fato, no ano de 1959, foi criado um movimento com ideias socialistas e separatistas denominado de ETA (Euskadi ta Askatsuna ou Pátria Basca e Liberdade). Com o surgimento desse grupo tiveram início os atentados, sobretudo, às autoridades.

A Irlanda do Norte (Ulster) integra o Reino Unido e por esse motivo as decisões são geradas em Londres. No caso da Irlanda do Norte, o que acontece é a luta entre católicos e protestantes. Os católicos lutam há pelo menos 30 anos em busca da unificação com a República da Irlanda e se opõem aos protestantes, que são a maioria e querem permanecer subordinados ao Reino Unido. O grupo responsável pelas ações é formado pela parte católica que criou o Ira (Exército Republicano Irlandês). Esse exército realiza diversos atos terroristas, pois existe uma grande intolerância por parte dos grupos religiosos.

Outro caso de focos de conflitos no continente europeu tem relação com a península balcânica. O desconforto ou descontentamento nesse caso diz respeito às questões étnicas, uma vez que estão inseridas na região diversas origens de povos, como os sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos, macedônios, bósnios e albaneses. As divergências contidas entre esses povos são desenvolvidas ao longo de muito tempo. O que provoca tensão nessa região é a temática nacionalista e étnica.

África 

No continente africano, o que motiva os conflitos é o modo pelo qual o continente foi dividido. Antes da chegada dos europeus, os africanos viviam em harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso não gerava instabilidade. No processo de colonização, os países europeus se reuniram em Berlim, em uma Conferência, para definir a divisão do espaço africano para que esse fosse administrado e explorado pelas nações envolvidas na reunião. Mas as fronteiras impostas pelos europeus não levaram em conta as disparidades étnicas existentes no continente. Esse ato equívoco provocou a separação de grupos aliados, “união” de grupos rivais e assim por diante. Ao serem agrupados de forma desordenada e sem analisar a estrutura social, cultural e religiosa, promoveu-se uma grande instabilidade em vários pontos da África.

Ásia 

Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado no Oriente Médio, mais precisamente no confronto entre árabes e israelenses. É comum observar nas páginas de jornal, revistas e meios de comunicação em massa os conflitos armados entre palestinos e israelenses. Geralmente são desenvolvidos por meio de ataques terroristas, atentados, homens-bomba, entre outros ? eventos sempre marcados por um elevado nível de violência.

No Iraque, as divergências estão ligadas às questões religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é protagonista de confrontos com o Irã e o Kuwait, além da divergência eterna com os Estados Unidos.

Outra questão territorial e com ideais separatistas é a respeito do povo curdo, que corresponde a uma nação sem pátria. Sua população é de aproximadamente 25 milhões de pessoas que estão distribuídas em grande parte da Turquia, Iraque, Irã, Armênia e Síria ? esses últimos em grupos menores. A partir dos anos 1980 teve início o movimento separatista curdo na Turquia ? a luta entre os rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de pelo menos 40.000 mortes.

Em território afegão, a instabilidade política está presente há décadas e é promovida pela religião: 20% da população é xiita e 80% sunita. Além disso, existem as divergências e rivalidades entre as tribos nativas, promovendo um elevado número de refugiados (aproximadamente 3,5 milhões de pessoas).

Existe ainda no continente asiático um grande confronto entre Índia e Paquistão, foco de tensão impulsionado pela intolerância entre mulçumanos e hindus, na região da caxemira, no norte da Índia e nordeste do Paquistão, área que integra o território indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses.

A Chechênia é um pequeno território de religião mulçumana que se tornou independente da Rússia, no ano de 1991. O governo russo não aceitou essa iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos.

Existe também a questão entre a China e o Tibet. Conflito que teve início quando a China se tornou socialista, no ano de 1949 e quando, no ano seguinte, esse país integrou ao seu território o Tibet, que possui uma restrita autonomia. Na busca por uma independência total, os monges budistas, sempre liderados pelo líder espiritual Dalai Lama, se rebelaram contra os chineses. No entanto, essa iniciativa foi reprimida pelo exército chinês.

A Indonésia é um país constituído por um enorme arquipélago integrado por cerca de 17.000 ilhas e abriga uma população estimada de 215 milhões de habitantes, desse total muito são de etnias e religiões distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos rivais e automaticamente confrontos armados.

América do Sul

O ponto da América do Sul com maior instabilidade é a Colômbia, uma vez que nesse país existe um movimento de guerrilheiros denominados de FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além do Exército de Libertação Nacional (ELN). Ambas têm forte ligação com a produção de cocaína e com o narcotráfico. Esses grupos atuam exercendo influência de um estado paralelo, cometem assassinatos, atentados, sequestros, etc.


Texto publicado por Eduardo de Freitas no Site: http://www.mundoeducacao.com/geografia/focos-conflitos-no-mundo.htm  Acesso em 10/04/2015 às 16:02:04


                          
                   CONFLITOS INTERNACIONAIS


disponível no site: https://www.youtube.com/watch?v=lu61TjrfKZQ

O ESPAÇO AGRÁRIO E A QUESTÃO DE TERRAS NO BRASIL 7

Imagem disponível no link: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2Fprofessoruilson%2Fa-questo-agrria-no-brasil&ei=ORgoVb-pDsSMNpT_gbAI&bvm=bv.90491159,d.eXY&psig=AFQjCNH17NNsPai_caXjXsxxYGdyiqvzXQ&ust=1428777398033203

Questão Agrária no Brasil



A questão agrária no Brasil é uma problemática que remonta à colonização brasileira.


Muitos imigrantes europeus vieram para o Brasil com promessas de adquirirem terras.
Muitos imigrantes europeus vieram para o Brasil com promessas de adquirirem terras.

A ocupação histórica
A partir do descobrimento, em 1500, até 1822, asterras brasileiras foram controladas pela Coroa Portuguesa, que repassava o direito de uso da terra de acordo com a confiança, conveniência e interesse. A distribuição de terras era utilizada como meio de ocupar as áreas desabitadas e principalmente para facilitar o controle do território, além de visar à produção de produtos tropicais apreciados na Europa. Foi nesse período que foram introduzidas as plantations (grandes propriedades rurais que utilizavam mão de obra escrava e nas quais se cultivava uma única cultura com destino à exportação).
distribuição de terras no período colonial produziu terras devolutas, que correspondem às terras que a Coroa cedeu às pessoas, mas que não foram cultivadas e, dessa forma, foram devolvidas. Hoje essa expressão não é mais usada, pois são denominadas terras inexploradas.
De 1822 a 1850, ocorreu no Brasil a posse livre das terras devolutas, uma vez que não havia leis que regulamentassem o direito do uso da terra. Naquele momento não existia valor de troca para as terras, ou seja, de compra e venda, ela somente era utilizada para o cultivo.
A liberdade para obter as terras devolutas não favoreceu o surgimento de pequenas e médias propriedades rurais, pois os escravos recém-libertados não tinham acesso ao uso da terra; e nem os imigrantes, cuja entrada no país foi limitada à ocupação urbana.
Com a expansão da produção cafeeira, no ano de 1850, e também com a lei Eusébio de Queiroz, que vetou a prática de tráfico negreiro, o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes europeuspara substituir a mão de obra escrava.
O governo criou, em 1850, a lei de terras, com intuito de oferecer mão de obra aos fazendeiros produtores de café. A lei eliminou as possibilidades de aquisição de terras por parte dos imigrantes estrangeiros, o que os levou a trabalhar com baixos salários. A lei de terras garantiu que as terras devolutas se tornassem propriedade do Estado, podendo ser negociadas apenas através de leilões. No entanto, somente os grandes latifundiários tinham condições de adquirir tais terras, além daqueles que tinham dinheiro para investir.
lei de terras, que garantia a venda de terras em leilões, também relatava que todo recurso derivado desses leilões serviria para custear a vinda de novos imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar no Brasil. Muitos imigrantes vinham para o Brasil com promessas de adquirir terras, mas isso não acontecia, ao chegar ao país eram levados às fazendas para trabalhar, os únicos lugares que ofereciam emprego.
A partir desse momento, a terra deixou de ser utilizada somente para o cultivo e passou a ser moeda de troca (compra e venda), podendo ser um patrimônio particular. Em suma, transformou-se em símbolo de poder e acentuou as desigualdades fundiárias no Brasil.

Nesse momento começou no Brasil a prática de escravidão por dívida, que naquela época atingia os imigrantes estrangeiros e, atualmente, as pessoas de baixa renda. Essa prática vem desde o século XIX até e continua na atualidade. No ano de 1872, o governo alemão vetou a imigração para o Brasil.
Somente em 1988 a Constituição passou a prever a expropriação de terras e a realizar reforma agrária em fazendas que utilizassem mão de obra escrava, momento em que a escravidão no país foi reconhecida.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Texto extraído do site:  http://www.brasilescola.com/brasil/questao-agraria-no-brasil.htm De autoria de Eduardo de Freitas. Acesso dia 14/04/2015 às 15:34:54

               O CAMPO BRASILEIRO
Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=eavPhNpRuZY

FOME - 7, 8 e 9


         FOME NO BRASIL                                                      
Vídeo disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=-A9zEQ1-ODQ 
Imagem disponível em: http://www.dw.de/c%C3%BApula-da-onu-sobre-a-fome-defende-novas- estrat%C3%A9gias-para-a-agricultura/a-4899520 

ONU pede combate a desperdício de alimento para reduzir fome no mundo


Com um quarto do que se perde em escala global seria possível alimentar todas as vítimas de fome crônica do planeta; Brasil foi premiado por ações de combate à subnutrição


Ao todo, 842 milhões de pessoas sofrem de fome crônica no mundo, segundo a FAO
São Paulo – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertou hoje (16), Dia Mundial da Alimentação, que o desperdício ainda é uma das principais razões da fome no mundo. Segundo a entidade, um terço dos alimentos produzidos no mundo por ano é desperdiçado – o equivalente a 1,3 bilhão de toneladas e mais de US$ 750 bilhões.
Para o responsável pela infraestrutura rural da FAO, Robert van Otterdijk, com um quatro do total desperdiçado seria possível alimentar todas as vítimas de fome crônica no mundo, que equivalem a 842 milhões de pessoas, segundo dados recentes da instituição.
Segundo o especialista, “reduzir à metade esse desperdício, bastaria para aumentar a produção alimentar mundial em 32% e para conseguir dar comida a 9 bilhões de pessoas, a população mundial prevista em 2050”. Peritos da ONU calculam que será necessário aumentar em 60% da produção de alimentos para dar conta das necessidades futuras da humanidade, um patamar insustentável para o planeta.
Para a coordenadora de um relatório da FAO sobre os custos do desperdício alimentar, Mathilde Iweins, “as superfícies agrícolas utilizadas para a produção de alimentos que não serão utilizados equivalem às do Canadá e da Índia, em conjunto”.
As principais razões do desperdício são, nos países industrializados, o excesso de normas e regras, devido a preocupações sanitárias ou estéticas e, nos países em desenvolvimento, as reduzidas capacidades de armazenamento e de acesso ao mercado. O diretor da FAO na Ásia e Pacífico, Hiroyuki Konuma, alertou que a inflação também é uma barreira. “Os altos preços, que são 50% maiores em termos reais comparativamente há dez anos, aumentam a vulnerabilidade dos pobres”, disse.
Segundo a FAO pelo menos 2 bilhões de pessoas são vítimas da subnutrição, no mundo, 60% delas na região Ásia e Pacífico. Em todo o planeta, uma em cada oito pessoas e uma em cada quatro crianças com menos de cinco anos é vítima de má nutrição. Ao todo, 165 milhões de crianças nunca desenvolveram seu potencial intelectual e físico devido à carência de nutrientes.
Em um relatório publicado em junho, a FAO avaliou que o custo da subnutrição e das carências em micronutrientes representam de 2% a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou seja, entre US$ 1,4 bilhão e US$ 2,1 bilhões. “Conseguir o maior número possível de alimentos de cada gota de água, porção de terreno, partícula de fertilizantes e minuto de trabalho poupa recursos para o futuro e torna os sistemas mais sustentáveis”, lembrou a organização em nota.


Além das pessoas com problemas de subnutrição, outras 1,4 bilhão estão com excesso de peso, incluindo 500 milhões de obesos. A organização destacou a importância de uma dieta equilibrada para combater o aumento da obesidade e garantir a saúde das populações.

Brasil em destaque

Segundo a FAO, os esforços combinados de Estados e agências da ONU permitiram reduzir significativamente o número de pessoas com fome no mundo nos últimos anos. Por conta destas boas práticas, a Organização premiou hoje 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que em sua primeira meta previa a diminuição, pela metade, da proporção de pessoas com fome.
O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de vítimas da fome crônica entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012. Além do Brasil, já cumpriram a meta: Armênia, Azerbaijão, Cuba, Djibuti, Geórgia, Gana, Guiana, Kuwait, Quirguistão, Nicarágua, Peru, São Vicente e Granadinas, Samoa, São Tomé e Príncipe, Tailândia, Turcomenistão, Venezuela, Vietnã, Argélia, Angola, Bangladesh, Benin, Camboja, Camarões, Chile, República Dominicana, Fiji, Honduras, Indonésia, Jordânia, Malawi, Maldivas, Níger, Nigéria, Panamá, Togo e Uruguai.
O diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, elogiou as nações que já atingiram a meta e destacou as iniciativas regionais para garantir o acesso à alimentação. “Quero dizer que vocês são a prova viva de que quando as sociedades decidem pôr fim à fome, e quando há o compromisso político dos governos, podemos transformar essa vontade em ações concretas e resultados”, disse, em comunicado oficial da entidade.
Segundo Graziano, os países que já chegaram à meta devem manter os esforços para a completa eliminação do problema. “Somos a primeira geração que pode acabar com a fome, que tem atormentado a humanidade desde o nascimento da civilização. Vamos aproveitar esta oportunidade”, acrescentou.
O prêmio foi entregue em cerimônia na sede da FAO, em Roma, e teve a participação de chefes de Estado, entre eles os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, de Honduras, Porfirio Lobo, e do Panamá, Ricardo Martinelli.
O Dia Mundial da Alimentação marca o 68º aniversário da fundação da FAO, na cidade de Quebec, no Canadá. Para comemorar a data, a organização oferecerá hoje um almoço totalmente feito com produtos que seriam destinados ao lixo.
Texto extraído do site: http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/10/onu-pede-reducao-do-desperdicio-de-alimento-para-reduzir-fome-no-mundo-5807.html  Acesso dia 10/04/2015 às 15:05:44 Texto produzido pela  Redação da RBA publicado 16/10/2013 11:18, última modificação 16/10/2013 11:30

APARTHEID 8




















Imagem disponível em : http://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/apartheid-120523155624-phpapp02-thumbnail-4.jpg?cb=1337806624




                         APARTHEID

apartheid, termo africâner que quer dizer separação, surgiu oficialmente
na África do Sul em 1944, e serve para designar a política de segregação 
racial e de organização territorial aplicada de forma sistemática a aquele país, 
durou até 1990.

O objetivo do apartheid era separar as raças no terreno jurídico (brancos, asiáticos, mestiços ou coloured, bantus ou negros), estabelecendo uma hierarquia em que a raça branca dominava o resto da população e, no plano geográfico, mediante a criação forçada de territórios reservados: os Bantustanes.
Em 1959, com o ato de autogoverno, o apartheid alcançou o sua plenitude quando sua população negra ficou relegada a pequenos territórios marginais, autônomos e privados da cidadania sul africana.
Até aquele momento, a África do Sul com suas importantes riquezas minerais e sua situação geoestratégica, tinha se alienado do bloco ocidental. Contudo, o sistema racista fez com que, no momento em que se desenvolvia a descolonização, as pressões da comunidade internacional cresciam contra o governo de Pretória.
Em 1960, a África do Sul foi excluída da Commonwealth  (Comunidade das Nações). A ONU aplicou sanções. Em 1972, a África do Sul foi excluída dos Jogos Olímpicos de Munique, perante a ameaça de boicote geral dos países africanos. Finalmente, em 1977, o regime sul africano foi oficialmente condenado pela comunidade ocidental e submetido a um embargo de armas e material militar. Em 1985, o Conselho de Segurança da ONU convocou seus Estados membros para adotar sanções econômicas.
Em todas estas condenações internacionais houve certa hipocrisia. Durante a Guerra Fria, o regime racista foi visto como um muro de contenção à expansão do comunismo na África. Moscou, pelo contrário, animou a luta contra o apartheid armando Angola e Moçambique, países cujos governos pró soviéticos se enfrentavam em guerrilhas patrocinadas pelo ocidente e apoiadas pela África do Sul.
O fim da Guerra Fria precipitou o fim do apartheid. O presidente Frederik de Klerk ,depois de várias negociações com os representantes das diversas comunidades étnicas do país, pôs fim ao regime racista em junho de 1991. Daí em diante, a população negra recuperou seus direitos civis e políticos.
O processo culminou com a chegada de Nelson Mandela, mítico militante anti-apartheid que tinha passado 27 anos na prisão, à presidência da República da África do Sul.
Texto de autoria de Thais Pacievitch Extraído do site:http://www.infoescola.com/historia/apartheid/  Em 10/04/2015. Acesso as 13:34:34


                                            APARTHEID


Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1685zV2tUcE

terça-feira, 31 de março de 2015

O CANAL DO PANAMA 8


http://www.informativodosportos.com.br/proprietarios-japoneses-questionam-o-custo-alto-do-pedagio-do-canal-do-panama-para-embarcacoes-que-nao-se-beneficiaram-da-expansao/



                                                                    https://www.youtube.com/watch?v=0QXZXj6U65Q


O Canal do Panamá

                             Texto retirado do site http://www.brasilescola.com/geografia/canal-panama.htm


                                                                 

O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.

No ano de 1821, o Panamá alcançou sua independência, uma vez que o seu território era unido à Colômbia, isso foi possível devido ao apoio norte-americano nas rebeliões de 1903, os Estados Unidos intervieram na região por causa de seu interesse no canal que era utilizado pelos americanos para ligar a costa oeste à costa leste, foi nesse período que o Panamá separou de vez da Colômbia.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos, quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição em que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando Noriega no poder.

Em dezembro de 1999 foi realizada uma solenidade para entrega do controle do canal ao Panamá.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Disponível em:http://www.brasilescola.com/geografia/canal-panama.htm Acesso em: 31/03/2015   18:12:45